10/01/2014

long time no see

It has been a while since I last posted something. But, I recently wrote this text to be included in the newsletter of the PhD students, and it just felt right to share it here. I still remember the 3 months of constant curiosity and pure joy very well. And I'm just finding an excuse to go back. Daisuki Japan <3


Japan, the ultimate culture difference… or similarity?!

                  It has been a year since I traveled to Japan for a three month (life-changing) experience. Japan! “You couldn’t have travelled further away from the Netherlands!” “What a culture shock it will be!” “Won’t you become tired of sushi?” …  These were few of the common sentences I heard previous to my departure. But nothing could have been more different! Yes, it was far away. But geographical location is nowadays surpassed in a few hours. Yes, it is a different culture. Yet, more similar to my own culture than I could have ever imagined before; such a hospitable, friendly and helpful people, made me feel at ease from day one. And no, I wasn’t tired of sushi! Either because it is extremely good (oishii! I mean, delicious!) or because there is plenty of other food options I had never heard of before!
                  28th of September 2013, 5 am. Tokyo Haneda International airport. Signs in English. Clear information on transportation to the city centre. Twice, helped by gentlemen with my big suitcase and even bigger backpack up the stairs of the metro. 8 am arriving at the Tokyo Medical and Dental University where Mrs. Kawashima (or would it be a Mr.?!?)  would be waiting for me. Minutes after I surprised the security people and under the curious looks of the patients entering the faculty, a friendly young woman came to me, as excited to meet me as I was to meet her! She took me on a tour around the huge dental school, where the patients’ folders run in rails in the ceiling (no digital folders in a country where high-technology is world known?!). I was introduced to all the staff members I would come across in the following months, and whose names I would take a few days to understand and be able to say correctly. “Ana chan” would be my name from then on. She gave me a free corner in an overcrowded office, and took me for lunch in an udon restaurant. First proof of my skills with the chopsticks! Result: all the soup speckled on the table and on myself and little inside my stomach. But nobody around seemed to be paying attention! Uff! Next, she showed me the accommodation: a room with an all geared up bathroom (literally tons of buttons for different purposes!), a fridge and a stove burner. “Don’t you have a rice cooker?” I was asked many times by worried Japanese friends! I haven’t even heard about this apparently indispensable kitchenware before, so I was sure I would survive without one! (And I did!)
During the three months I’ve found my way around. It was only time enough to start understanding a bit of it, but I started loving it from day one. I’ve travelled as much as I could, tried all the different food I was given and spoke with as many people I came across with to get the most out of the stay. Relish Lake Kawaguchi with the impressive view of Mount Fuji, hike in Mount Takao during the red leaves season, walk along the breath taking Hiroshima peace memorial park, prize beautiful Nikko, relax in an open air onsen (hot spring), admire the ultimate femininity of the geiko in the streets of Kyoto, feel the vibrant Osaka and contrasting quietness of Izu peninsula, visit the spectacular temples around every corner, experience the vertiginous bullet train, eat the delicious Kobe beef and high quality sushi and assist the elegant tea ceremony, and of course, live the astonishing fast speed Tokyo… are only a few “must do”.
Among the PhD students I’ve learned the trivialities of the Japanese culture, habits and even some words. They were always pleased to take me around the city, teach me the hidden meaning of a character, a temple, a ceremony; they were thankful I could speak “slow understandable English” and were delighted with my basic Japanese (Yes, I’ve tried to follow a short basic Japanese language course). In the lab (or labô, as they say) I’ve worked with enthusiastic researchers which help was invaluable to reach my goal in such short time. The contact with the sensei (senior researchers, “masters”) was personally and professionally enriching. And specially the friendship I felt and I still keep are a priceless gain of this experience.
                  Everyone knows Sayonara (good bye), but with those friends I’ve learned Matane (see you soon), and that’s what I’ve said to myself before the flight back: Matane Japan, you’ll always be in my heart and I hope to come back one day.
Arigato gozaimasu!

 


11/12/2012

ultimate femininity | Share your WOW! Japan photo contest

E que tal um voto na minha WOW foto para este concurso? ;) Quem sabe não voltaria ao Japão mais cedo?! ;)    Arigato gozaimasu! :D

ultimate femininity | Share your WOW! Japan photo contest

A foto já conhecem! É esta:

Vale um clique no link? ;)*

26/11/2012

Matane!

Ando ausente no mundo virtual, porque ando bem presente no mundo real!
Infelizmente já estou em contagem decrescente. O tempo voa mesmo quando tudo é bom à nossa volta e estamos bem. Por enquanto aproveito o máximo que posso. Desdobro-me para visitar, experimentar, provar (uma parte d') o que ainda me falta de Tóquio e do Japão, sem descuidar "o motivo" que aqui me trouxe: as experiências no laboratório. Quando estiver de volta e de férias, terei tempo para publicar fotografias (algumas das milhares!) e escrever um bocadinho. Por agora vivo. Até breve!
Kamakura num dia com muito pouco sol, mas muita felicidade!:)

14/11/2012

Wonder..Fuji!

"Já não era sem tempo!" A verdade é que é tão bonito, mostra tanto a sua imponência e apetece tanto ficar sempre a olhar, que as palavras me faltam. Gostei muitíssimo! E só tive pena de já ter fechado a época de o escalar! Sem dúvida uma experiência "a não perder" que eu perdi desta vez (só desta!:)). Ainda não estava branquinho (a folhagem só começava a dar mostras de ficar vermelha!) mas com o pico verde e num dia tão claro mostrou o seu charme na totalidade! No dia seguinte já não tivemos tanta sorte, a neblina característica dominava, mas faz parte da mística. Um daqueles sítios "a regressar"! 









eco-friendly
Gelado de rosa azul! 

O início da caminhada pelo Fuji.

Mt. Fuji e o lago Kawaguchi
Lago Saio
Lago Kawaguchi
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Tsukiji!


Este fim-de-semana tentei pela terceira vez assistir ao leilão de atum no Mercado Tsukiji! 
Na primeira, com o meu pai, chegámos à hora do mercado abrir, às 9h. Claramente tarde para um leilão a acontecer nas primeiras horas da madrugada. Na segunda, tentei a sorte e fui de metro que como só começa às 5h, só me deixou lá chegar às 5h40. Tardíssimo! Já tinham fechado as inscrições! Mas à terceira é de vez! Passámos a noite em claro e estávamos lá às 4h! E mais um bocadinho já não tínhamos lugar! Já estava uma fila e um movimento no mercado como se fossem 4 da tarde! Aliás a essas 4, as da tarde, já não há é movimento nenhum por ali! Desengane-se quem vai aos souvenirs à tarde! ;) São maioritariamente turistas ocidentais quem se mete nestas andanças! Mas havia também vários orientais (Japoneses?). E até famílias com crianças!
A noite não custou nada a passar. Ok, era 6ª à noite, mas não precisámos de ir de bar em bar a fazer tempo. Desta vez o objectivo não era sair à noite, mas espreitar um manga kissa, um cyber café para os fanáticos de manga (a banda-desenhada japonesa), que para além de filas de prateleiras com livros e umas máquinas de bebidas e mesas e cadeiras para ler, oferece um quarto com computador e às vezes playstation para quem perde o último metro ou comboio, ir de taxi está fora de questão e já não há forma de voltar a casa. Ali pode ficar (a dormir ou não) por um bom preço. Chegámos a duas onde nos disseram que estava lotado. E não dava para ficar só por lá sentado. No último que tentámos já não dava tempo para ficar e chegar ao mercado às 4h. Mas deu para espreitar. De qualquer maneira, não tinham manga em inglês! Um check na minha “to do list”.
Escolhemos a zona de Ginza por ser perto do mercado e, por ter algum andamento nocturno. Mas não estávamos a contar com tanto! (eu pelo menos!) O movimento da rua era tanto que chegava e sobrava como entretém. E em todo o lado, a qualquer hora da noite! “Tóquio podia bem ser a cidade que não dorme!”, dizia a Lu! De business men ainda de pasta a mulheres super arranjadas todos se pareciam atarefar pelas ruas. O facto de já terem no corpo uma boa quantidade de sake era inquestionável. Para nosso deleite! Cada figurinha! Ai como eles são controlados e direitinhos durante o dia e como se transformam à noite!...
Mas voltando ao mercado e ao leilão! É sem dúvida uma experência a ter! Outro check na lista! Ou melhor, só meio check. Tenho de lá voltar para os ver aos berros a licitar. No vídeo que passaram enquanto esperávamos pela hora parecia o caos e o máximo! E não conseguimos ver isso. Há dois turnos, cada um com 70 pessoas. Cada turno só tem direito a meia hora de “espectáculo”. Na nossa meia hora, os compradores (só) andaram a avaliar os atuns: ver a textura, o peso, o tipo de corte e mais detalhes com certeza! Estes foi o que eu consegui perceber. Ao minuto certo o segurança começou a mandar sair. “Ooohhh” foi a ovação geral. Paciência. Felizmente, ainda posso dizer “para a próxima há mais!” Volto lá sem dúvida. Dessa vez, durmo mesmo num manga kissa. Ou talvez num hotel cápsula, outro favorito para passar a noite quando o último comboio já foi há uns tempos. Volto a escrever para contar.
Outro highlight de uma ida ao mercado é a qualidade (e delícia) do sushi de pequeno almoço. Não há como ir ao Tsukiji e não comer sushi! Sejam 10h, 8h ou 6h da manhã! E as filas para o que dizem ser o melhor restaurante de sushi da cidade? Uma loucura! No fim de sairmos do suposto leilão, eram 6h (6h!!), já davam a volta a dois quarteirões! Tenho de passar uma noite em claro para lá ir também! Mas o nosso não era naaaada mau!






















6h da manhã!!
Perigosos, sem dúvida!


wasabi! antes de se tornar a pasta verde que conhecemos no prato de sushi!
Bolas de arroz para o pequeno almoço.


O sinaleiro a tentar controlar o tráfego (com sucesso?!)




















 



































Os restaurantes de sushi de loucura.
10h da manhã!

O rio Sumida e a cidade aos primeiros raios de sol!

Tokyo tower
O movimento louco durante toda a noite!