29/10/2012

Halloween


A influência Americana faz-se aqui sentir com alguma força. Desde lojas de conveniência a Americanos de carne e osso. O Halloween não podia faltar. E levam os disfarces bem a sério! Ora vejam:














“Giants Pride”


Hoje fui ao Tokyo Dome, o estádio de baseball. Fui à espera de encontrar bandos de cosplayers* e roupas excêntricas que dizem encontrar-se por lá aos domingos. Deparei-me com a final do campeonato de baseball por esta época. Ainda perguntei se havia bilhete (e por que preço!). Esgotadíssimo, claro! Confesso que nem sei as regras do jogo, nem tenho especial interesse, mas já que aqui estou, ali estava e são fanáticos, gostava de “sentir” a euforia global. Ficam as fotos por fora. E assistir ao jogo na tv.  (Não são estrelas no céu, é chuva!)
*cosplayatividade lúdica praticada principalmente por jovens, que consiste em disfarçar-se ou fantasiar-se de algum personagem real ou ficcional, concreto ou abstracto, como por exemplo anime, manga, comics, videojogos, ou grupos musicais, acompanhado da tentativa de interpretá-los na medida do possível. (Wikipedia)














27/10/2012

Sabores d'Outono


Hoje (sim, para mim chegou hoje!) celebrei o outono como se estivesse em Portugal! Comi um dióspiro de roer e castanhas. O primeiro é vendido como iguaria. As segundas, encontram-se em qualquer drogaria ou loja de conveniência em pacotinhos herméticos e já cozidas. Soube-me muito bem! Só faltou mesmo a companhia e os “hmm.. está bom, não carraspa!” ou “ai, ui, está quente, faz doer os dedos a descascar!” característicos. :)

24/10/2012

"Never say 'kekko' until you've seen Nikko"

Nas duas semanas que passaram tive a companhia do meu pai. Preparado para visitar, provar, sentir e explorar o máximo possível, acho que posso dizer que aproveitou ao máximo. E eu também, claro!

Dessas viagens de fim de semana, falta aqui falar de duas: Nikko e Mt. Fuji.

Apesar do ditado japonês Never say 'kekko' until you've seen Nikko*, com kekko a significar bonito, magnífico, Nikko não foi, para mim, grande atracção, confesso. Estava anormalmente "frio" e cinzento (normal para a região dizem os entendidos), já tinha visitado suficientes (não demasiados) templos em Kyoto e não havia grande coisa para além deles. Gostei de ir. Os templos são de facto imponentes e talvez seja uma vila encantadora perdida no tempo. Mas... se recomendo? Tenho de pensar duas vezes. Por isso só partilho o que mais gostei: esta ponte e estes dois pormenores. Para os interessados há mil páginas na net a descrever as maravilhas que eu não deixo transparecer. 
*Avó, tradução para ti: Não diga que algo é formidável sem ter visto Nikko ;)
Shinkyo bridge
Toshogu temple, three wise monkeys
Kamijinko imaginary elephants, Toshogu temple. Quem diria que o artista que deu forma a estes elefantes nunca tinha visto nenhum?!?

Quanto ao Monte Fuji é outra história: Amei! Mas fica para outras núpcias! :)

invisível, "insentível"?

Apesar de sentir uns tremorzinhos de terra de vez em quando, de até ter escrito sobre isso aqui e de ter ouvido algumas histórias na primeira pessoa de "como foi" no grande abanão no ano passado, não tenho pensado em catástrofes eventuais ou em radioactividade provável. Mas de vez em quando, sou chamada ao real. Curiosamente sempre pela street art. Talvez seja o meu olho para ela e a minha tendência para me manter desinformada. Os ignorantes são mais felizes. Vou-me mantendo assim.

live jazz

Já há algum tempo, na semana em que cheguei (ainda estava a curar o jet lag!) fui jantar com a Cristiana: um sushi desses maravilhosos que por aqui se encontram sem dificuldade. A Cristiana é, para além de namorada de um colega na Holanda, irmã de um amigo de uma amiga de um amigo de Portugal. Isso mesmo, uma dessas histórias à antiga com muitos graus de parentesco pelo meio que fazem perder o fio à meada. Mas no fundo, duas portuguesas em Tóquio. Entretanto já sabemos que há pelo menos 500 Portugueses por cá, registados na embaixada. Mais haverá como eu, por um período tão curto que não justifica o registo (justifica?!) e ao mesmo tempo tão ideal para apreender uma parte desta cultura tão diferente e diria, tão especial. Mas não são essas considerações que quero tecer por agora. Quero sim, apresentar-vos a Cristiana, que sem dúvida verão por aqui nalgumas fotos, e mostrar-vos isto:
(a qualidade do vídeo não é muito boa, mas a do som é que importa aqui!)

Depois do jantar, bem ao gostinho tuga quando a companhia é boa, a cidade é nova e o desejo de explorar o desconhecido fervilha, apetecia ficar mais tempo e beber um copo. Entrámos num bar ao calhas, que dizia live jazz. E foi com isto que nos deparámos! Um barzinho pequeníssimo, bem acolhedor e com esta voz. Delicioso! 
Deliciosa não foi a conta no final... ainda não sabia que entrada livre não é o normal e nos bares (se não em todos, na maioria) cobram sempre uma cover charge (por alguma razão é considerada a cidade mais cara do mundo). Mas ainda bem que não sabíamos. Tinhamos perdido um belo final de serão! 

17/10/2012

Geisha, the ultimate femininity

Todos nós pensamos em Geishas quando pensamos em Japão (sim, e em muitas outras coisas). Durante estes 20 dias já tive oportunidade de ver algumas. Misturadas na multidão, nos recados do dia-a-dia ou às compras, a andar a pé (com passinhos pequeninos) ou no metro, a serem discretamente fotografadas por turistas ou numa sessão de fotografia profissional. Uma coisa é certa: nunca perdem a postura!

Em sessão de fotografia profissional. Sortudos dos turistas que por lá passavam nesta altura!:) 








um maltrapilho ao lado das Senhoras!